CNTE convoca sindicatos para moblização nacional pelo piso
Em defesa da implementação urgente do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), beneficiando educadores de escolas públicas do ensino básico de todo o país, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizará no dia 16 de setembro, o Dia Nacional de Mobilização, com paralisação, sob o lema: “O piso é lei, faça valer!”. A atividade faz parte de uma ampla Campanha Nacional que a CNTE promoverá em favor do piso, aprovada durante a reunião da Diretoria Executiva e do Conselho Nacional de Entidades (CNE).
A campanha será realizada todo dia 16, até o mês de dezembro com as seguintes ações: 16 de setembro, paralisação; 16 de outubro os professores vão aproveitar o Dia do Professor para elaborar atividades; 16 de novembro, entrega de panfletos em feiras e 16 de dezembro, mobilizações nos estados.
O CNE deliberou que após as eleições municipais de outubro serão organizadas caravanas a Brasília para pressionar o Congresso contra projetos de lei que possam propor alteração da legislação do piso. Serão realizadas audiências públicas em Câmaras de Vereadores e Assembléias Legislativas para debater a implantação do PSPN.
As entidades filiadas nos estados também entregarão uma carta compromisso elaborada pela CNTE aos candidatos a prefeitos e vereadores, solicitando a implantação do piso nos municípios. Caberá às entidades, divulgar nota em defesa da legalidade do piso em jornais regionais.
A reunião do Conselho Nacional de Entidades definiu, ainda, realizar uma outra Campanha Nacional, desta vez, pela liberdade de expressão dos educadores; reivindicar a participação da CNTE nas audiências públicas sobre planos de carreira; promover a
Décima Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública e um seminário nacional para debater certificação e avaliação de desempenho.
Quanto às políticas sindicais, o CNE aprovou a realização de encontro nacional dos conselheiros estaduais do Profuncionário, neste ano, para debater a situação e agilizar o desenvolvimento do programa no país; a inclusão dos novos representantes da CNTE no Conselho Político do Profuncionário; o envio de carta compromisso aos prefeitos para implantação do programa nos municípios; e a realização de pressão junto ao Ministério da Educação para criação de grades curriculares de curso superior para funcionários de escolas. No que se refere às políticas sociais - Coletivo Anti-Racismo foi definida a realização de um seminário nacional para debater o currículo pluri-étnico. (CNTE)
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